Não havia dúvidas de que o Corolla, além de ser o líder de vendas do segmento, seria o vencedor dessa categoria. A Toyota já é conhecida por seu belo pós-vendas, pela confiabilidade mecânica e baixa desvalorização. Agora o sedã também tem um dos menores custos de cesta de peças e de seguro entre os concorrentes. A 12ª geração evoluiu muito — foi o primeiro carro no mundo a adotar a tecnologia híbrida flex.

Um dos pontos que mais surpreendem é o ajuste de direção: as respostas ao volante são bem diretas e o modelo aponta em curvas como nunca. A cabine também ficou melhor quando o assunto é acabamento e ergonomia. A tela multimídia de 8″ finalmente se mostra rápida e fácil de manusear.

Vendido a R$ 121.690, o XEi é suficiente em termos de itens, mas deve ar-condicionado digital, revestimentos de couro e sensores de estacionamento — o Altis é mais bem equipado, mas custa o mesmo de um Civic Touring 1.5 turbo. O 2.0 de 171 cv o leva de zero a 100 km/h em 9,8 s e o consumo médio é de 9,4 km/l. Mais rápido do que o Hybrid (12,8 s), mas o híbrido faz 14,7 km/l.

PONTO POSITIVO: É um dos carros que têm os menores valores de seguro, cesta de peças e desvalorização da categoria. A direção é macia e direta e o acabamento é caprichado
PONTO NEGATIVO: O freio de mão ainda é por alavanca até na versão mais cara. Também não tem saídas do ar-condicionado e entradas USB para o banco de trás

Ficha Arrizo 6 – Qual Comprar — Foto: Autoesporte

Os principais pontos fortes estão no visual, na lista de itens de série e no acabamento. O Arrizo 6 é a prova de que (alguns) carros chineses evoluíram ao longo desses anos. O sedã é um dos maiores do segmento.

Apesar do formato da carroceria e da curta distância entre-eixos (2,65 m) em comparação aos rivais, uma pessoa de até 1,80 m viaja com conforto no banco de trás. O porta-malas tem bons 570 l de volume. As respostas em baixas rotações impressionam. Os problemas? Além da desvalorização alta, todos os principais rivais já são consolidados e têm clientes fiéis.

Ficha Cruze – Qual Comprar — Foto: Autoesporte

Em um segmento dominado pelas marcas japonesas, a GM tem se virado bem com o Cruze. O sedã deu um salto de qualidade na troca de geração em 2016. O modelo é um pouco menos espaçoso que os rivais, tanto na frente quanto atrás, além de ter o menor porta-malas da categoria.

Outro ponto fraco é a falta de borboletas para trocas manuais e também do modo Sport. Mesmo assim o sedã empolga. Nos testes, levou 8,8 s para acelerar até 100 km/h. Já o consumo foi razoável, com médias de 8,2 km/l na cidade e de 11,7 km/l na estrada com etanol. É o único equipado com Wi-Fi nativo.

Ficha C4 Lounge – Qual Comprar — Foto: Autoesporte

O sedã é mais barato que a maioria dos rivais turbinados, mas deve nos custos. Gastos com manutenção e seguro são os mais altos da categoria, assim como a desvalorização. O motor 1.6 THP (173 cv e 24,5 kgfm) equipa todas as versões e faz o zero a 100 km/h em 8,7 s, bem mais rápido que os 2.0 vendidos na mesma faixa de preço.

O problema é o consumo médio de apenas 8,8 km/l com etanol. O Shine traz ar de duas zonas, teto solar e multimídia, mas não há sensor de estacionamento dianteiro, que era oferecido, tampouco borboletas no volante. Os passageiros viajam com conforto.

Ficha Civic – Qual Comprar — Foto: Autoesporte

A décima geração deu um salto imenso em vários aspectos. Um dos pontos fortes é o ajuste da suspensão. Por fora, mantém estilo marcante. Por dentro, capricha em acabamento, ergonomia e espaço.

É uma pena ter de gastar mais de R$ 140 mil para levar o Civic 1.5 turbo, mais forte e rápido (7,5 s de zero a 100 km/h, face 10,2 s do 2.0 aspirado) e ultraeconômico (15,5 km/l de gasolina em média). A direção é direta e o conforto ao rodar, extremo. Faltam itens como sensor de ponto cego e frenagem automática, presente em adversários. A cesta de peças é acessível, já as revisões, nem tanto.

Ficha Cerato – Qual Comprar — Foto: Autoesporte

A quarta geração do Kia Cerato é vendida no Brasil em duas versões. Importado do México, o carro tem como maior ponto forte o preço: a versão de entrada sai por menos de R$ 90 mil. O sedã, que recebeu nova plataforma, tem bom ajuste de suspensão e o motor 2.0 flex aspirado de 167 cv não o deixa atrás de Toyota Corolla e Honda Civic.

É o mesmo conjunto mecânico do Hyundai Creta 2.0 automático. O espaço interno é bom para quatro adultos e o porta-malas também agrada. O acabamento condiz com a classe, tal como o nível de equipamentos. Desvalorização é alta e peças são caras.

Ficha Sentra – Qual Comprar — Foto: Autoesporte

Apesar de a nova geração ter estreado nos EUA no início deste ano, ela pode demorar a chegar por aqui. Não há previsões, por enquanto. O Sentra atual passou por um facelift lá em 2016 e continua beberrão e com desempenho fraco.

O carro vem equipado com motor 2.0 flex de 140 cv e câmbio CVT. Para chegar aos 100 km/h, são necessários 11 s, e a média de consumo fica em 8,2 km/l. O conforto (para rodar e para os ocupantes) continua a ser seu principal ponto positivo. A central multimídia era muito simples, mas o problema foi resolvido em 2019. As revisões têm preço acessível.

Ficha Jetta – Qual Comprar — Foto: Autoesporte

Além do visual atraente, a sétima geração do sedã consegue aliar dois mundos: o do bom desempenho (zero a 100 km/h em 8,6 s) e o do baixo consumo (até 11,6 km/l de média com etanol). A configuração R-Line é a que tem o melhor custo/benefício, mas a mais divertida é a GLI com motor 2.0 a gasolina que entrega 230 cv e 35,7 kgfm disponíveis a apenas 1.500 giros.

Ela alcança os 100 km/h em rápidos 6,6 s — apenas 2 décimos atrás do Golf GTI. As revisões até 60 mil km têm preços acessíveis para a categoria, mas a cesta de peças é a mais cara se comparada à dos principais rivais.

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