Com os carros elétricos tendo uma participação cada vez maior em países desenvolvidos como a Noruega, onde 44% do mercado é de carros movidos a eletricidade e a questão ambiental em alta, ainda mais que agora há uma forma de reaproveitar o principal lixo gerado por esse tipo de veículo: as baterias, que poderão ser recicladas, eles se tornam o futuro da mobilidade urbana.

Pensando nisso, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) criou o Projeto de Lei do Senado Nº 304/2017 que foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça no último dia 12, terça-feira. Ainda é necessário que ele seja votado na Comissão de Meio Ambiente. Para justificar o projeto, o senador disse que veículos movidos a combustíveis fósseis são responsáveis por um sexto da poluição responsável pelo efeito estufa.

O Projeto de Lei diz que a partir de 1º de janeiro de 2030 todo e qualquer veículo que use esse tipo de combustível vai ser proibido de ser vendido em território nacional. Carros que utilizem biocombustível ou sejam elétricos ainda poderão ser comercializados. Além disso, ele cita que a partir de 2040, somente veículos elétricos ou movidos a biocombustível serão permitidos, nada de gasolina ou diesel nas ruas.


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Exceções seriam apenas carros de estrangeiros, colecionadores, oficiais ou diplomáticos, que poderiam utilizar combustíveis fósseis como gasolina ou diesel.

Iniciativas semelhantes já estão ocorrendo no Reino Unido e França há um tempo, mas devem entrar em vigor na mesma data que a citada no PL. Ciro completa dizendo que:

O Brasil não pode ficar à margem dessa discussão, já que a indústria automobilística aqui instalada tem todas as condições de produzir automóveis tão avançados quanto os usados no exterior.

É importante lembrar que um dos maiores obstáculos para a adoção de veículos elétricos no Brasil é o preço que eles têm. Um carro elétrico por enquanto custa pelo menos o dobro do preço que um carro sedã zero quilômetro, o que dificulta muito o acesso deles à maioria da população, mesmo com a vantagem de ter abastecimento gratuíto por 1 ano, como é oferecido em algumas marcas.

Você acha que essa ideia daria certo no Brasil mesmo com uma data longa para implantação?

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