O protótipo, que parece uma versão minimalista de um carro de Fórmula 1, é um monoposto com tração integral e movido somente por eletricidade que produz o equivalente a 245 cv. A potência não surpreende, mas a marca foi atingida graças ao peso: apenas 145 kg, graças ao uso majoritário de fibra de carbono na concepção do “carrinho”.

No campo de provas da Bosch, na região de Baden-Württemberg, o estudantes conseguiram ir de 0 a 100 km/h em apenas 1,46 s – e foi registrada uma força G de 2,5 (bem parecida com a de um carro de F1 acelerando). Em termos de comparação, o Porsche Taycan Turbo S, por exemplo, um dos carros elétricos mais rápidos à venda no Brasil, precisa de 2,9 s. Já o Audi RS e-tron GT, leva um pouco mais: 3,2 s. Veja o vídeo!

Mas o caminho não foi fácil para os estudantes. Durante um teste no final do mês de julho, o piloto do perdeu o controle e o monoposto atingiu com força um barreira de pneus que servia de barreira na pista. Quem estava ao volante saiu ileso, mas o mesmo não pode se dizer do “carrinho” – que sofreu danos consideráveis. Já no começo do último mês de setembro, o universitários tiveram outro revés. Na noite anterior da tentativa de quebrar o recorde mundial, o protótipo teve problemas técnicos e os jovens tiveram que cancelar e marcar uma nova data.

Recorde atrás de recorde

A disputa pela marca de aceleração mais rápida não é de hoje. Em 2012, o Green Team estabeleceu o 0 a 100 km/h em 2,68 segundos. O título durou três anos até, em 2015, jovens universitários holandeses trucidaram o registro e estabeleceram um novo recorde: 1,78 s. Porém, no ano seguinte um grupo suíço conseguiu atingir 1,51 s – número que até então era o mais rápido.

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