De longe, é difícil reconhecer. Mas na hora do abastecimento, fica mais fácil identificar um carro elétrico. Hoje, estão circulando no Brasil cerca de 50 mil unidades, e a tendência é que esse número cresça cada vez mais rápido. De janeiro a abril, as vendas aumentaram quase 30% em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar da maior procura, os carros elétricos representam no Brasil apenas 1% das vendas de veículos. No mundo todo, o média sobe para 5%. Na Europa, onde se espera ter 100% da frota de carros movida a eletricidade em menos de 15 anos, as vendas representam 20% do total.

O Brasil conta com mais de 500 pontos de recarga, mas nem se compara a facilidade de achar um posto de gasolina. E outra barreira é o preço: o modelo mais barato é vendido por R$ 139 mil reais.

Mas isso deve mudar. “Já existem sinalizações que, a partir de 2026, o carro elétrico vai ser mais barato que o carro a combustão na maior parte do mundo”, afirma Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico.

Mexer nos impostos ajudaria a diminuir o preço. Enquanto a maioria dos carros movidos a gasolina e etanol tem taxa de 7% a 9% de IPI, a dos elétricos é de 11% a 18%.

“O Brasil tem que aproveitar essa oportunidade de fazer a transição de seu parque industrial para tecnologias e indústrias do futuro”, acrescenta Maluf.

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