SUV híbrido será equipado de série com um pacote de tecnologias de assistência à condução

Conforme anunciado em abril, o SUV híbrido Haval H6 PHEV será o primeiro carro da Great Wall Motors no Brasil. A promessa da marca chinesa é iniciar a pré-venda do modelo ainda este ano, com chegada às concessionárias no primeiro trimestre de 2023.

O Haval H6 PHEV será inicialmente importado da China em versão híbrida plug-in para concorrer na categoria de Toyota RAV4 Hybrid e o futuro Volkswagen Tiguan híbrido numa faixa de preços acima de R$ 250 mil. Num segundo momento, provavelmente a partir do ano que vem, o SUV será produzido em Iracemápolis (SP), na fábrica que a GWM adquiriu da Mercedes-Benz no ano passado.

A Great Wall Motors chegou a anunciar que o Haval H6 PHEV sofrerá diversas modificações na suspensão para suportar as condições de rodagem das ruas e estradas brasileiras. Já a motorização será adaptada para ser abastecida com a nossa gasolina, que possui até 27% de etanol em sua composição.

Enquanto não lança o seu primeiro carro no país, a Great Wall antecipou algumas tecnologias que serão aplicadas nos modelos que serão comercializados no Brasil. O destaque é a assistência de condução semiautônoma com reconhecimento facial do motorista. O recurso permite gravar até cinco pessoas.

A marca chinesa adiantou que nenhuma tecnologia será oferecida como opcional. Todas as tecnologias de assistência do condutor estarão entre os itens de série. A única variação será a motorização dos carros, que poderá ser híbrida ou híbrida plug-in (pode ser recarregada em tomadas e eletropostos).

Para auxiliar o condutor, os carros serão equipados com um sistema que detecta piscadas longas e bocejos do motorista durante o trajeto, sugerindo uma pausa para descanso. A tecnologia também é capaz de reconhecer, por meio do ângulo da cabeça e dos olhos, se o condutor está se distraindo durante a viagem.

Os carros também serão equipados de série com sistema de câmeras com visão em 360°, assistente de estacionamento automático (Park Assist), controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma emergencial, head-up display, sensor de ponto cego, alerta de permanência em faixa, entre outros.

Um interessante sistema que grava o trajeto dos últimos 50 metros em velocidades de até 50 km/h também estará presente. Quando acionada, a tecnologia manobra o carro sozinha em marcha à ré, inclusive fazendo curvas e desviando de obstáculos.

Sem marcas de dedos

A central multimídia do Haval H6 PHEV terá interface em português com projeção sem fio de smartphones Android e Apple. A tela de 12,3 polegadas será como as dos carros da Tesla, antirreflexo e que não deixa marcas de dedos dos usuários.

Como é o Haval H6 PHEV

O Haval H6 PHEV mede 4,65 metros de comprimento, 1,88 m de largura e 2,74 m de distância entre-eixos. A Great Wall não divulgou as informações técnicas do modelo, mas o Haval H6 PHEV vendido na China pode ser equipado com um motor dianteiro a combustão 1.5 turbo de ciclo Miller, combinado a um ou dois propulsores elétricos alimentados por uma bateria de 41,5 kWh de capacidade. Segundo a marca chinesa, o SUV pode rodar até 200 km no modo totalmente elétrico, de acordo com as medições padronizadas pelo ciclo chinês NEDC.

Na configuração com apenas o motor elétrico dianteiro, o conjunto híbrido gera 330 cv de potência e 54 kgfm de torque. Na versão com propulsor extra instalado no eixo traseiro, os números sobem para 430 cv e 77,7 kgfm, respectivamente.

Além da variante híbrida plug-in (pode ser recarregada em tomadas e pontos de recarga), o Haval H6 deverá ter também uma versão híbrida convencional sem recarga externa. Dotado apenas do motor elétrico dianteiro, combinado à unidade a combustão, o SUV possui entre 230 e 260 cv, com torque máximo de 42 kgfm. Essa configuração deve estrear no ano que vem já produzida no interior paulista.

Mais nove lançamentos no Brasil

Além do Haval H6, a GWM pretende lançar mais nove modelos elétricos e híbridos no país. O SUV Jolion e a picape média Poer estão entre as futuras novidades da fabricante chinesa, previstas no aporte de R$ 10 bilhões que serão investidos no Brasil nos próximos dez anos.

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