Mostrar que não existe escolha: ou gosta de carro (velocidade e desempenho), ou quer apenas um meio de transporte (economia e sustentabilidade). A mobilidade elétrica propõe a união dos mundos, com uma racionalidade, muitas vezes, irritante de tão simples.

Não tem como desprezar uma realidade que já bate em nossa porta e que nos mostra que um motor a combustão tem eficiência máxima de 30% da energia aplicada para seu deslocamento contra 95% de eficiência energética de um motor elétrico. Que a baixa manutenção e o menor valor por quilômetro rodado, junto com incentivos públicos, já justificam uma compra racional, e não apenas por gosto, status ou princípios.   

Para melhor avaliação, nada supera um test drive e, se não estiver em seus planos de aquisição, aconselhamos não fazer, pois, neste momento, o carro elétrico se vende com facilidade.

O comprador típico de um carro elétrico, inicialmente com prioridade em sustentabilidade e uma vida mais racional, passa por uma transformação e conquista novos adeptos de quem busca desempenho com um torque avassalador. O prazer de dirigir um carro desse transcende para uma nova experiência, tão prazerosa e diferente. Sim, sem barulho, e por que não? E complemento: sem sujeira, descomplicado e sem poluição.

Precisamos evoluir. As nossas cidades necessitam de uma nova alternativa para o transporte, e sabemos que não é o individual que será a solução, mas sim um conjunto de modais sustentáveis, baseado na mobilidade ativa e na tração elétrica. Em um momento que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição nos centros urbanos provoca a morte de milhares de pessoas por ano, no Brasil, além de várias doenças respiratórias e cardiovasculares, temos que aceitar esse grande desafio de saúde pública no País.

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