Entre 9 e 19 de setembro ocorre a 12ª edição do Cinefantasy, um dos maiores festivais brasileiros dedicados ao cinema fantástico e de horror. A extensa programação gratuita apresenta 119 filmes de 34 países, oferecendo um panorama da produção de gênero recente nos cinco continentes. O público em Fortaleza pode assistir aos títulos presencialmente no Cineteatro São Luiz, enquanto os demais espectadores têm acesso à seleção completa através das plataformas Innsaei.TV e Spcine Play.
Os principais destaques são a primeira exibição mundial de As Almas que Dançam no Escuro (2021), uma jornada sombria de crime e vingança dirigida por Marcos DeBrito, de Condado Macabro (2015); além de Carro Rei (2021), distopia vencedora do Festival de Gramado, estrelada por Matheus Nachtergaele, e o premiado Rendez-Vous (2019), de Pablo Olmo Arrayales, um raro filme fantástico filmado inteiramente em plano-sequência, ou seja, numa cena contínua e sem cortes.
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Carro Rei, de Renata Pinheiro

Nesta edição excepcional, trazendo curadoria e júri compostos unicamente por mulheres, existe espaço para obras de temática LGBTQIA+ (Cadáver Exquisito, de Lucía Vassallo, além das obras na Mostra Fantástica Diversidade), representatividade negra (Mostra Fantástico Black Power) e feminina (Mostra Mulheres Fantásticas), além de debates e workshops sobre assédio no cinema e afrofuturismo, e de uma homenagem à cineasta e atriz Helena Ignez.
O Cinefantasy disponibiliza a integralidade de seu conteúdo durante toda a duração do festival, facilitando o acesso aos títulos desejados e permitindo descobertas de novos cineastas, formatos e propostas. Além da extensa seleção de curtas-metragens, estes são os longas-metragens disponíveis:

Mostra Longas Ficcionais
8 Suspeitos, de Inchun Oh (Coreia do Sul)
A Harpa Maldita, de Pyotr Struchkov (Rússia)
As Almas que Dançam no Escuro, de Marcos DeBrito (Brasil)
Anomalia, de Sergio Vargas Paz (Bolívia)
Cadáver Exquisito, de Lucía Vassallo (Argentina, Brasil, Espanha)
Carro Rei, de Renata Pinheiro (Brasil)
Covil, de Adam Ethan Crow (Reino Unido)
Criaturas Ordinárias, de Thomas Marschall (Áustria)
Días de Luz, de Enrique Pérez Him, Mauro Borges, Gloria Carrión, Enrique Medrano, Julio López, Sergio Ramírez (Panamá, Nicaragua, Costa Rica, Honduras, El Salvador, Guatemala)
Jim Button e os 13 Selvagens, de Dennis Gansel (Alemanha)
Luz: A Flor da Maldade, de Juan Diego Escobar Alzate (Colômbia)
O Maestro, de Paul Spurrier (Tailândia)
O Porão, de Choi Yang Huyn (Coreia do Sul)
Rendez-Vous, de Pablo Olmos Arrayales (México)
Superno, de Abel Mekasha (Etiópia)
Três Almas, de José Guerrero (Chile)

Mostra Longas Documentários
A Nau dos Loucos: Mergulho de Decolagem de Pazúcus, de Gurcius Gewdner (Brasil)
Açucena, de Isaac Donato (Brasil)
Arcadeologia, de Mario-Paul Martínez Fabre (Espanha)
Kalpavigyan: Uma Jornada Especulativa, de Arunava Gangopadhyay (Índia)
Esboço de OVNI, de Kim Jean-wook (Coreia do Sul)
Nós Somos as Novas Quimeras, de Mathias Averty (França)
Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: Essa Terra É Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero (Brasil)
Paraíso Perverso, de Naddine Madell (Canadá)
Pra Lá Deste Quintal, de Alfredo Suppia (Brasil)

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle – Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua – Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.

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