Rivais nas pistas desde sempre, a McLaren, fundada pelo neozelandês Bruce McLaren em 1966, e a Ferrari, do “commendatore” Enzo Ferrari, antes da Segunda Guerra Mundial, são competidoras também em carros de rua − os superesportivos, naturalmente. 

Com base em Woking, condado de Surrey, próximo à Londres, a McLaren Automotive vive atualmente de tempos muito mais gloriosos em relação ao desempenho da equipe de Fórmula-1, ligada ao Brasil para sempre graças aos três títulos de Ayrton Senna. 

A marca britânica de supercarros fez a apresentação global do Artura, novo híbrido de alto desempenho, mostrado por Daniel Ricciardo no circuito de Brands Hatch, na Inglaterra. 

O piloto australiano correrá este ano ao lado do inglês Lando Norris na equipe inglesa de Fórmula-1 – modalidade que utiliza atualmente a tecnologia híbrida. 

“Hoje, não estou competindo. Estou mostrando para vocês o que um carro com alma de competição pode fazer no dia a dia”, explicou Ricciardo, entre suas características risadas.

O Artura marca o início de um novo capítulo para a McLaren. 

Ele se une aos modelos 720S, 720S Spider e 765LT na linha Supercars da McLaren (composta também pelas famílias GT, nas quais se enquadra o McLaren GT, e na Ultimate, com seus Elva, Speedtail e o McLaren Senna). 

O primeiro híbrido de alto desempenho de produção em série da marca inglesa concentra mais de meio século de experiência e conhecimento em competição e carros de rua em um “bólido” de próxima geração, combinando tecnologia inovadora com a dedicação da McLaren ao puro envolvimento do piloto. 

Apoiado pela filosofia de engenharia superleve, o novo Artura é a essência de todos os atributos inerentes a um carro de Woking − design diferenciado, desempenho incomparável, excelência dinâmica e inovação de engenharia − com a eletrificação agora trazendo os benefícios adicionais de uma resposta ainda mais rápida ao acelerador, emissões mais baixas e capacidade de operação no modo elétrico puro para autonomia de até 30 quilômetros.  

Feito a partir do zero, o Artura presenteou os engenheiros e designers da McLaren com novas oportunidades para “inventar”, a principal delas sendo a de como preservar a filosofia de engenharia superleve ao adicionar elementos do trem de força híbrido. 

Um programa imposto de redução de peso abrangeu todas as áreas do Artura, desde a plataforma do chassi, estreando a arquitetura leve de carbono (MCLA, McLaren Carbon Lightweight Architecture), até o trem de força HPH compacto, resultando em um carro de apenas 1.395 quilos. 

O peso total dos componentes híbridos é de 130,1 quilos, que engloba a bateria de 87,9 quilos e um motor elétrico de 15,4 quilos. 

“Cada gota da experiência e do conhecimento da McLaren foi derramada sobre o Artura. 

Nosso novo híbrido de alto desempenho oferece um rendimento ‘absurdo’, envolvimento total do piloto e a excelência dinâmica pelos quais a empresa é conhecida, com o benefício adicional da capacidade de propulsão elétrica. 

A introdução do Artura é um momento marcante − para a McLaren, para nossos clientes e para o mundo dos supercarros”, comemorou Mike Flewitt, CEO da McLaren Automotive.

 



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