Os dados da consultoria NeoCharge apresentam um panorama da frota de veículos elétricos no Brasil desde 2015 até os dias atuais, sejam eles elétricos, híbridos ou híbridos plugin.

Houve uma expansão surpreendente desses veículos no Acre, segundo a NeoCharge, especialmente no período mais crítico da pandemia da Covid-19, de 2020 aos dias atuais: a frota acreana de elétricos era de 102 veículos no ano de 2020, saltou para 153 em 2021 e até a atualização da pesquisa em 2022 já são 183 unidades.

Ou seja: numa conta linear, o crescimento é de 79%. Os híbridos são a imensa maioria ao longo do tempo.

Nesses dados, há informações da frota de veículos, quanto participação no mercado por tipo. No Acre, por exemplo, existem 183 veículos elétricos, 0,18% da frota nacional. Esse percentual só é maior que o do Amapá (0,17%) e de Roraima (0,12%).

A NeoCharge produz o levantamento com base em dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Carros elétricos, segundo o informe da empresa, são veículos que funcionam, principalmente por eletricidade, também chamados de veículos elétricos, ou VE.

Eles utilizam um ou mais motores elétricos para tração e propulsão. Diferentemente dos veículos convencionais que utilizam motores de combustão interna por gasolina, álcool ou diesel, os carros e caminhões elétricos utilizam motores alimentados por eletricidade, que é armazenada em baterias ou células a combustível.

Nem todos os veículos elétricos (VE) operam da mesma forma. Os híbridos plug-in possuem tanto motor elétrico, quanto motor a combustão. No caso do motor elétrico, ele utiliza energia proveniente de uma bateria, que é recarregada por uma fonte externa via cabo – plugue. Outros veículos elétricos dispensam totalmente o combustível líquido, operando exclusivamente por eletricidade, os chamados veículos “100% elétricos”. Outros ainda tem células de combustível de hidrogênio como fonte de energia para movimentar o motor – os veículos à célula de combustível.

A empresa informa que os carros híbridos convencionais também possuem um motor elétrico, no entanto não podem serem recarregados por uma fonte externa, em outras palavras, não são plug-in.

No que se refere a poluição do ar e emissão de gases que contribuem para o efeito estufa, carros e caminhões elétricos são mais limpos que os carros com motor a combustão interna. O tipo de veículo (híbrido plug-in, elétrico à bateria ou célula de combustível) e a fonte de energia são dois fatores fundamentais que determinam a redução – ou até mesmo a extinção – da emissão de poluentes.

Quando as baterias dos veículos elétricos são carregadas por energia proveniente da rede, as emissões de gases de efeito estufa de um VE são comparáveis a um carro que andou por volta de 43 quilômetros com 1 litro de combustível, ou seja, menos poluentes que um carro comum. No entanto, quando carregadas exclusivamente com energia renovável, como solar fotovoltaica ou eólica, as emissões podem chegar praticamente a zero.

Mesmo que os carros elétricos sejam mais caros que um carro de motor a combustão, os custos para se manter um veículo elétrico são reduzidos quando se leva em consideração outros fatores, tais como preço do combustível, manutenção, seguros e impostos. Carros 100% elétricos têm custos menores com o “combustível”, já que a energia elétrica é mais barata comparado ao preço da gasolina, álcool e diesel. Além disso, como o motor elétrico possui menores quantidades de peças, a manutenção também se reduz.

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