Ele será oferecido em 40 lojas do país, divididos em 19 estados e no Distrito Federal.

O preço é mais alto até do que o do Commander, maior e que pode levar sete pessoas. Porém, esse valor mais salgado pode ser justificado pela origem do Compass 4xe – ele chega importado da Itália. E, como todo híbrido ou elétrico, tem nas baterias boa parte do custo adicional.

No caso do Compass 4xe, elas têm capacidade de 11,4 kWh e alimentam um motor elétrico traseiro de 60 cv. Apenas com ele, é possível chegar aos 130 km/h e rodar e até 44 km sem emitir poluentes.

SUV médio faz 25 km/l, mas custa mais que o Commander

O conjunto híbrido fica completo com o 1.3 turbo de 180 cv instalado na dianteira. É o mesmo motor usado no Compass nacional, mas sem a preparação para beber etanol – ele é movido apenas a gasolina.

Assim, o Compass 4xe entrega tração nas quatro rodas (daí o nome 4xe) e 240 cv. De acordo com dados de fábrica, ele pode acelerar de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e alcançar os 206 km/h – números que fazem dele a versão mais rápida da linha.

Jeep Compass 4xe é idêntico ao modelo com motor apenas a combustão — Foto: Divulgação

Só que o número mais interessante ainda não foi dito. É o consumo de combustível. Seguindo o padrão brasileiro de medição, o Compass 4xe faz 25,4 km/l na cidade e 24,2 km/l na estrada, sendo um dos veículos mais eficientes do Brasil.

Na Europa, onde o ciclo de aferição considera toda a autonomia elétrica antes de rodar com o motor a combustão, o resultado é ainda mais animador: 50 km/l.

Bocan de carregamento do Jeep Compass 4xe é do padrão mais comum no Brasil — Foto: Divulgação

Independentemente do tipo de medição, Compass 4xe tem três modos de condução: híbrida, elétrica e e-Save. Nessa última, ainda há um desdobramento. É possível segurar a carga da bateria e usar apenas o motor 1.3 ou usar o propulsor a gasolina para carregar a bateria.

Só que o modo mais eficiente para isso é usar um carregador. Na velocidade máxima suportada pelo carro (7,4 kW), são necessários apenas 100 minutos para uma carga completa. A Jeep vai oferecer um aparelho desse tipo e o auxílio para instalação na casa do cliente. Os custos ainda não foram divulgados.

Por aqui, o Compass híbrido será oferecido apenas na versão Série S, a mais completa.

Interior exibe o mesmo capricho no acabamento do Compass nacional — Foto: Divulgação

Ela não tem opcionais, e traz, de série, ar-condicionado digital de duas zonas, teto solar panorâmico, bancos de couro e com ajustes elétricos, quadro de instrumentos digital, alertas de ponto cego e saída de faixa (com correção no volante), frenagem automática de emergência, acesso por chave presencial e partida por botão – itens já presentes no modelo nacional que não é híbrido.

No arsenal de itens adicionais, há sistema de som Alpine com oito alto-falantes, rodas pretas de 19 polegadas e câmeras 360°. Visualmente, os dois modelos são praticamente idênticos.

Medidas do Jeep Compass 4xe são idênticas às das demais versões — Foto: Divulgação

As diferenças estão nos logotipos da Jeep e do nome do modelo, pintados de preto com bordas azuis, no bocal de recarga da bateria e na assinatura diurna de LED nos faróis.

Com exceção da altura (2 cm a menos), todas as demais dimensões do Compass 4xe são iguais às da versão que traz apenas um motor a combustão. São 4,40 m de comprimento, 1,82 m de largura e 2,64 m de entre-eixos. No porta-malas vão 420 litros.

Porta-malas do Jeep Compass 4xe leva 420 litros — Foto: Divulgação

A expectativa é que a Jeep venda 3 mil unidades do Compass 4xe em um ano. Isso é menos do que os emplacamentos mensais de toda a família nacional, e mostra que a opção híbrida é destinada a um público mais restrito. Tanto que nem todas as lojas vão comercializar a versão.

Jeep Compass 4xe — Foto: Divulgação

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