O Citroën Ami é o ‘Ferrari’ mais barato do mercado. Pelo menos foi esta a sensação com que fiquei depois de conduzir durante duas semanas este quadriciclo elétrico. Ninguém fica indiferente ao Ami – para o bem e para o mal. Se por um lado ouvimos comentários mais jocosos sobre a fraca potência e capacidade do carro (o que, por si só, mostra conhecimento prévio sobre o Ami por parte dos donos das línguas afiadas…), o número de reações positivas superou por larga margem as ‘bicadas’ que fomos ouvindo.

Por exemplo, num dia em que fiquei a trabalhar a partir de casa e o carro estava estacionado na rua, fiz algumas passagens pela janela e quase sempre estava alguém parado a olhar para o Ami como se estivesse a ver algo vindo do futuro. Cheguei mesmo a ser abordado por uma pessoa que tinha encomendado um para a filha e queria saber mais sobre o comportamento no dia-a-dia. No estacionamento da empresa idem, foi por várias vezes motivo de conversa. E é por isso que digo que é o Ferrari mais barato do mercado (preço a partir de 8.150 euros) – seja na estrada, seja estacionado, as reações que o Citroën Ami provoca estão ao nível daquilo que imagino que é ter um carro que custa uns largos milhões de euros (nas reações, não no desempenho, claro).

Um ‘carro’ especial


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