O ritmo de redução das emissões de CO2 é de tal ordem exigente que hoje nenhuma marca escapa à eletrificação da sua gama. A Renault foi pioneira nesta matéria e por isso depois do desenvolvimento dos modelos 100% elétricos como o novo ZOE, o novo Twingo Z.E. ou ainda o Kangoo Z.E. surgem agora os modelos híbridos E-Tech.

São três os modelos que compõem a nova gama E-Tech híbrida e híbrida recarregável da Renault: o Clio E-Tech Hybrid (híbrido de 140 cv), o novo Captur E-Tech Plug-in Hybrid (híbrido recarregável de 160 cv) e o novo Mégane E-Tech Plug-in Hybrid (híbrido recarregável de 160 cv).

Para além dos efeitos fiscais associados a cada uma das soluções agora a presentadas, o Clio E-Tech consegue assegurar até 80% do tempo de circulação na cidade, em modo totalmente elétrico, o que representa um ganho nos consumos, face a um motor a gasolina sem qualquer assistência elétrica. Enquanto isso o Captur E-Tech Plug-in e o novo Mégane E-Tech Plug-in dispõem de uma autonomia que lhes permite fazer 50 km em modo 100% elétrico a uma velocidade de 135 km/h e até 65 km segundo a norma WLTP graças a uma bateria de iões de lítio com capacidade para armazenar 9,8 kWh (no Clio a bateria tem uma capacidade de 1.2 kWh) e a uma gestão do sistema com algumas inovações.

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O desporto automóvel e o envolvimento da Renault na Fórmula 1 são o coração do trabalho da marca nos motores híbridos E-Tech agora apresentados.

Dessa experiência destacamos duas áreas importantes, a gestão de energia e sua regeneração e o uso da caixa de velocidades multimodo de carretos diretos, usada pela primeira vez num carro de série e com alguns elementos fabricados na fábrica portuguesa da Renault de Cacia.

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Pelo breve contacto que tivemos com cada um destes modelos deu para verificar que o sistema funciona bem escolhendo a cada momento o regime ideal tendo em conta o compromisso sempre difícil da produção térmica do motor de combustão e a quantidade de combustível utilizada consumo específico). Para além de uma gestão da energia eficaz esta solução garante uma grande suavidade ao mesmo tempo que potencia as prestações que atingem o seu auge no modo Sport do sistema Multi-Sense que é o modo em que toda a potência térmica e elétrica é usada em simultâneo.

A arquitetura usada em qualquer destes modelos nos mesmos princípios usados pela marca na F1, ou seja, associado ao motor de combustão encontram-se dois motores elétricos emparelhados com a nova transmissão e uma bateria.

Esta caixa sem embraiagem permite para além de permitir arrancar sempre no modo elétrico tem a vantagem de reduzir significativamente as tradicionais quebras de regimes nas passagens de caixa o que melhora não só o prazer de condução como as recuperações.

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O melhor dos Clio é híbrido

Este é um título que encaixa bem na definição do novo Clio E-Tech Hybrid não só porque consegue circular até 80% em meio urbano em modo 100% elétrico com tudo o que isso corresponde em ganhos de consumos que pode chegar ao 40% face a um motor térmico como consegue prestações superiores à versão a gasolina de 130 cv.

Pouco mais pesado que a versão dCi de 115 cv (mais 10 kg) o Clio E-Tech Hybrid consome 4,3 l/100 km o que corresponde a um nível de emissão de CO2 de apenas 96 g/km. O volume da mala não é afetado pela bateria.

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Com 140 cv, a motorização híbrida conta com a ajuda dos vários modos do sistema Multi-Sense que sempre que arrancamos assume o modo My Sense que é aquele que assume o melhor compromisso entre o comportamento dinâmico e as prestações graças ao efeito elétrico, enquanto o modo Eco favorece o menor consumo possível e o modo Sport valoriza as caraterísticas desportivas, ainda que não seja essa a vocação deste Clio mais ecológico. Uma opção ecológica que aparece no portfólio da marca com o mesmo preço da versão Diesel (23 200 euros) e com um incentivo ao abate de 1750 euros.

Exteriormente esta versão distingue-se das restantes por pequenos apontamentos enquanto no interior o painel de bordo digital dispõe de animações específicas como por exemplo o estado de recarga da bateria ou a utilização do motor térmico. O sistema Easy Link dispõe do novo ecrã de 9,3” enquanto o botão “EV” comum a toda esta nova geração de modelos híbridos permite forçar a circulação em modo elétrico sempre que a bateria tiver capacidade para isso.

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Um Captur mais ecológico

Líder do segmento em Portugal, o novo Captur resistiu a uma concorrência muito forte e esta versão híbrida plug-in vem reforçar esse posicionamento.

Com mais 20 cv que o Clio (160 cv) este sistema híbrido tem uma autonomia que pode chegar aos 65 km, graças a uma bateria de 9,8 kWh (400 V) e a uma gestão de energia bastante eficiente. Neste caso o sistema Multi-Sense oferece um novo modo “Pure” quando queremos andar a 100% elétrico, para além dos outros modos conhecidos, nomeadamente o modo Sport onde os três motores trabalham em simultâneo, graças a uma arquitetura série-paralelo.

O modo E-Save é neste caso uma funcionalidade importante quando queremos limitar a utilização do motor elétrico e dar primazia ao motor de combustão. Deste modo fica salvaguardada a utilização de uma considerável percentagem de energia para a condução 100% elétrico, quando desejarmos, por exemplo, conduzir no centro da cidade.

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O consumo, considerando os 100 Km iniciais é de apenas 1,4 l/100 km a que corresponde uma emissão de CO2 de apenas 32 g/km (valores WLTP).

Para além de económico, em termos de preço a versão mais barata situa-se nos 33 590 euros ao mesmo tempo que oferece os benefícios fiscais (no caso das empresas) concedidos a esta solução energética em termos de tributação autónoma, ISV e consumos de energia. O incentivo ao abate é neste caso de 2500 euros.

Para particulares a grande vantagem é a redução dos gasto de utilização por via dos consumos.

Da sua condução destacamos essencialmente o elevado conforto assegurado pelo silêncio de funcionamento dos motores elétricos e mesmo quando o motor térmico é acionado o nível de ruído é muito reduzido uma vez que as presenças dos motores elétricos reduzem o regime de rotação do motor 1.6 atmosférico a gasolina.

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Tal como acontece no Clio também no Captur os elementos do sistema híbrido não afetam a habitabilidade e a capacidade da mala enquanto o banco traseiro continua a integrar a função deslizante. Entre os elementos que o identificam como um híbrido plug-in. Encontra-se a tomada de carga do lado direito (o bocal da gasolina passou para o lado esquerdo) que permite carregar a bateria entre 3 e 5 horas (conforme a potência de 2,4 ou 3,7 kW). Mesmo que liguemos o carro a um posto mais potente como uma wallbox de 7,4 kW ou um posto de 22 kW, a potência de carga admitida pelo sistema está sempre limitada a 3,7 kW.

Com um painel de instrumentos de 10,2” esta versão híbrida conta ainda com a aplicação My Renault que permite controlar algumas funções. No futuro está prevista uma versão apenas híbrida deste SUV da Renault.

O Mégane é novo em tudo

O Mégane E-Tech Plug-in, para além de apresentar esta nova tecnologia apresenta-se também com um novo estilo e conteúdos novos. O sistema híbrido plug-in funciona da mesma maneira que o Captur com quem partilha todos os elementos.

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Neste momento a única carroçaria disponível é a Sport Tourer que conserva a mesma capacidade da mala e as mesmas funcionalidades.

O incentivo ao abate sobe neste caso para os 2750 euros enquanto os benefícios fiscais são também os mesmos do Captur.  

O preço da versão mais barata é de 36 350 euros.

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