Projeção: Dacia Bigster em versão de entrada e topo de linha

Enquanto a Europa olhava com atenção para a situação da Dacia diante da eletrificação, uma vez que a marca romena simplesmente não pode mudar imediatamente para carros híbridos e elétricos sem impactar os preços baixos, a mesma trouxe outra ideia.

Ainda que a eletrificação seja um ponto de importância extrema para o fabricante de Mioveni, a abertura de um nicho com potencial enorme de vendas se faz igualmente necessário. Nesse caos, especialmente porque ela pode adicionar a hibridização num produto de maior agregado.

Esse é o caso do Dacia Bigster, SUV de porte médio com 4,6 m de comprimento – portanto, muito maior que Jeep Compass, VW Taos, Toyota Corolla Cross e Ford Bronco Sport – que a romena quer emplacar num segmento onde o baixo custo é uma palavra no mínimo estranha.

A Dacia já ousou criar um carro extremamente de baixo custo para a Europa em forma de sedã e adicionou um hatch que tem o título de mais barato em vários países do continente. Isso sem contar que colocou um SUV compacto numa faixa de preço irreal diante da concorrência.

Agora, o Dacia Bigster quer provar que há espaço para um carro popular entre os que custam muito caro. Na França, a revista Auto-Moto fez uma projeção do que pode vir a ser esse modelo em sua versão de acesso. Entre essa proposta de entrada e a topo de linha, mudaram apenas duas coisas: rodas e a pintura.

Projeção: Dacia Bigster em versão de entrada e topo de linha

Com somente isso, o Bigster até enganaria bem, mudando da água para o vinho apenas mudando as rodas de aço sem calotas e a pintura branca por um conjunto de liga leve de design esportivo, assim como uma cor cobre, bem ao espírito aventureiro.

Obviamente, que retrovisores e maçanetas pretas poderiam mudar na topo de linha, mas para um produto com apelo para o off road, isso não seria necessário. O primeiro tem preço estimado em € 15.000.

Naturalmente esta teria ainda faróis de neblina em LED e faróis de LED, enquanto a mais simples não contaria com as barras no teto e seus faróis seriam simples.

Com sete lugares e feito sobre a plataforma CMF-B, o Dacia Bigster é um convite para a Renault ter sua variante localizada no Brasil, América do Sul, África e parte da Ásia. Na Rússia, ele vai gerar o próximo Lada Niva.

Olhando para essas opções, sem considerar o micro híbrido ou híbrido E-Tech da Renault, o Bigster provavelmente usaria o motor H5Ht 1.3 Turbo com 116 cavalos e talvez uma variante de 140 cavalos do mesmo. No híbrido, seria o 1.6 H4M com ciclo Akinson e motor elétrico.

[Projeção: Auto-Moto]

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