Fruto do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, os carros vindos do Velho Continente irão pagar menos imposto no Brasil. Segundo o Ministério de Relações Exteriores do Brasil, a alíquota será de 17,5% de Imposto de Importação na quota de 32 mil veículos por ano, uma redução de 50% na alíquota. Contudo, a empresa que trouxer mais do que 32 mil automóveis pagará 35%, assim como os modelos trazidos dos Estados Unidos, Japão e China que seguem com imposto majorado. Atualmente o Brasil tem acordos de redução de impostos com o México e Argentina.
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Essa nova tarifa valerá para os próximos sete anos, e corresponde a uma primeira fase do acordo assinado pelos dois blocos e incluem gigantes da indústria automobilística como Alemanha, França e Inglaterra e os mercados sul-americanos incluindo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
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Entenda o acordo
Em julho de 2019 o governo federal celebrou um novo acordo com a União Europeia que prevê a redução de barreiras tributárias entre o Mercosul e o Velho Continente. O documento do Itamaraty detalhou ações de troca de tecnologia, exportação e importação de produtos dentro do segmento automotivo dividido em fases.
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Na prática, modelos das marcas Mercedes-Benz, Audi, Volvo, BMW e Porsche além de casos específicos como o Nissan Leaf produzido na Inglaterra, Peugeot 3008 e 5008 fabricados na França assim como Renault Zoe são alguns dos modelos que podem ficar mais competitivos com o novo acordo.
Além disso, outros países sul-americanos também receberam carros da Europa com redução de alíquota porém de maneira proporcional ao seu próprio mercado interno. A Argentina terá quota de 15,5 mil, o Uruguai de 1.750 e o Paraguai de 750 carros por ano.
*Em colaboração Felipe Salomão
