Carregar um carro elétrico na rua custa mais 33 cêntimos a partir de hoje. Entram em vigor as taxas fixas da Mobi.E (tarifa EGME), que vão servir para financiar a atividade da empresa do Estado que gere a rede de postos de carregamento de acesso público. A alteração penaliza sobretudo os automóveis mais antigos e com baterias mais pequenas e é criticada pela associação dos Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE).

Na hora de carregar o carro, será aplicada uma taxa de 16,57 cêntimos aos operadores de pontos de carregamento (OPC) e o mesmo montante para os comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica (CEME). Os condutores, no entanto, vão sentir na carteira os 33,1 cêntimos a mais por cada carregamento.

As duas taxas serão fixas, independentemente da potência e do tempo de carregamento. “O preço da operação vai aumentar entre 20% e 80%”, estima a associação UVE.

“A aplicação da taxa deveria ser efetuada por energia (kWh) consumida e não por um valor fixo, considerando que, quem carrega mais deverá pagar proporcionalmente, para não serem prejudicados os utilizadores com menor capacidade de carregamento na sua viatura elétrica”, recomenda ao Dinheiro Vivo o líder da UVE, Henrique Sánchez.

Há cada vez mais proprietários de veículos elétricos que não têm possibilidade de carregar o veículo em casa.

O presidente da Mobi.E, Luís Barroso, recorda que esta contribuição foi definida pela entidade reguladora da energia (ERSE) mas apenas abre a porta a alterações “se a perceção de utilizadores e de agentes de mercado se confirmar”.



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