A fabricante chinesa BYD acaba de lançar o terceiro modelo de sua linha no Brasil. Assim como Han e Tan, o D1 é elétrico. Porém, tem proposta totalmente diferente dos modelos já à venda no país, focados no luxo e no desempenho.

O D1 foi criado na China para aplicativos de transporte. O desenvolvimento foi feito de forma conjunta com a Didi, dona da brasileira 99. Por isso o veículo tem características inusitadas, como uma das portas traseiras corrediças e carroceria no estilo minivan. É também o carro mais barato da empresa no Brasil, oferecido por R$ 269.990. Autoesporte já testou o modelo.

Nas medidas, o D1 é apenas um pouco maior que um Honda City hatch. São 4,39 metros de comprimento, 1,85 m de largura e 1,65 m de altura. Porém, o entre-eixos de 2,80 m garante excelente espaço interno.

Entre-eixos de 2,80 m e assoalho plano são ideais para o transporte de passageiros — Foto: Murilo Góes

O acesso à cabine é facilitado pela porta traseira direita corrediça com abertura elétrica e pela pouca altura em relação ao solo (12,5 cm). O assoalho plano facilita a entrada de pessoas com mobilidade reduzida e torna embarques e desembarques mais rápidos.

O motor elétrico do D1 é montado na dianteira e entrega 136 cv e 18,3 kgfm. São números parecidos com os de um motor 1.8 a combustão. As baterias do tipo Blade de 53 kWh garantem 371 km de autonomia no ciclo do Inmetro.

Motor de 136 cv é montado na dianteira — Foto: Murilo Góes

O D1 traz, de série, ar-condicionado digital de duas zonas, central multimídia com tela de 10,1 polegadas, acesso por chave presencial, partida por botão, freio de estacionamento eletrônico, frenagem automática de emergência, alerta de saída de faixa (sem correção no volante), controlador de velocidade adaptativo, acesso por chave presencial, partida por botão e acendimento automático dos faróis.

BYD D1 tem quadro de instrumentos minúsculo e central multimídia de 10,1 polegadas — Foto: Murilo Góes

A BYD diz que planeja vender até 5.000 unidades do D1 em um prazo de cinco anos. Em entrevista à Autoesporte, Henrique Antunes, diretor de vendas da marca no Brasil afirmou que buscaria empresas de locação de veículos e operadoras de frotas para firmar parcerias.

No caso dos motoristas de aplicativo, o objetivo é compensar a cobrança de aluguel mais alta com custos de operação reduzidos. Assim, no fim das contas, alugar um D1 acabaria custando o mesmo que um veículo similar a combustão.

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