A sustentabilidade é um mantra repetido por indústrias modernas em meio aos esforços globais de redução nas emissões de combustíveis fósseis. No caso do setor automobilístico, essa reestruturação passa pelo aumento na fabricação de carros elétricos ou híbridos, em detrimento dos tradicionais veículos movidos a combustão. Marcas como a Volvo, por exemplo, pretendem zerar a produção de utilitários à gasolina ou à diesel até 2030. Para entender melhor essa revolução em curso, o primeiro passo é saber a diferença entre carros híbridos, elétricos e de combustão.

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Internamente, o funcionamento de um motor flex depende da energia gerada pela explosão da mistura do combustível e move os pistões e, por consequência, as rodas. Já no elétrico, a energia que alimenta o motor vem de uma bateria recarregável.

O meio termo entre os dois sistemas é o híbrido, que combina um motor à combustão e outro elétrico. Ambos trabalham juntos para alimentar a tração e recarregar as baterias, com a energia gerada pelas frenagens, por exemplo.

Volvo Recharge
Volvo Recharge

(Foto: )

Sustentabilidade e Economia

Em termos de desempenho, estudo divulgado em 14 de julho pela UCorp apontou que se um carro a combustão leva 40% da energia primária para as rodas, os elétricos conseguem alcançar 90%.

Essa diferença se reflete em economia. Quando se compara o rendimento que os dois tipos de veículos têm em um mesmo trajeto, o consumo do elétrico é de 60 % em relação ao gasto pelo movido a combustão.

Por outro lado, a autonomia dos modelos movidos a eletricidade mais comuns gira em torno de 100 km, substancialmente menor do que veículos convencionais, que podem rodar até 500 km com apenas um tanque. Além disso, enquanto estes precisam de 5 minutos para ser reabastecido, um carro elétrico leva até 1h para estar recarregado o suficiente para rodar 100 km.

Apesar de também emitir gases decorrentes da queima de combustíveis fósseis, os carros híbridos oferecem maior potência, eficiência e economia do que os convencionais. Em relação aos puramente elétricos, a vantagem é não depender unicamente de uma fonte de energia, o que garante maior autonomia. Um dos modelos que vêm se destacando é o XC40 Recharge, da Volvo, principalmente pelo fator de economia em termos de combustível, com a média de 25 km/l na cidade.

Vantagens e desvantagens

Em escala de sustentabilidade, o carro movido por queima de combustível fóssil é o maior inimigo para a neutralidade climática. Em 20.000 km rodados, um automóvel a combustão produz 3.000 kg de C0². Já com o elétrico, a emissão é de 70 kg (UCorp).

Na comparação, os carros elétricos saem na frente na economia, rendimento e manutenção, como mostra a tabela abaixo.

Elétricos x combustão
– R$ 22,44 p/ a carga completa
x R$ 275,00 p/ tanque cheio
– 250 peças
x 2.400 peças
– R$ 250,00 de manutenção em 6 meses
x R$ 800,00 no mesmo período

Em um cenário ideal, as vantagens de um carro a combustão se limitam ao tempo de abastecimento e à autonomia. Entretanto, é questão de tempo para que os elétricos superem esses quesitos – já existem modelos que rodam até 1.000 km sem necessitar de recarga.

Entretanto, quando se analisa o contexto Brasil, os carros a gasolina ou a diesel são mais competitivos em termos de preço, disponibilidade de assistência mecânica e abastecimento. No país, segundo o 1º Anuário Brasileiro da Mobilidade Elétrica, 40 mil veículos elétricos circulam ante 45,9 milhões movidos a combustão (Sindipeças). Mesmo assim, a produção desse tipo de carro tem crescido acima dos 20%, anualmente.

Nesse contexto, os modelos híbridos estão ganhando cada vez mais a preferência do público brasileiro nessa transição sustentável. É a aposta de empresas automotivas com políticas alinhadas com a tendência global de neutralizar o colapso do clima.

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