Aos 80 anos, Frederico Germano de Geus aposta em novas tecnologias sustentáveis no cotidiano

Adepto a novas tecnologias sustentáveis, o ponta-grossense de 80 anos Frederico Germano de Geus foi o primeiro comprador do Sul do Brasil a adquirir um Nissan Leaf, carro 100% elétrico lançado no ano passado. Ele também instalou neste ano placas fotovoltaicas para alimentar a sua casa com energia solar. Segundo reportagem do jornal Diário dos Campos, anos atrás, o contador aposentado foi o primeiro da cidade a comprar uma máquina de fotocópia, uma máquina de escrever elétrica e um autogiro para voar.

“Gosto de toda inovação e tecnologia que ainda trazem contribuição ao meio ambiente e por isso fiz essas escolhas”, disse. Segundo Germano, o uso da energia limpa em sua casa está funcionando há pouco menos de dois meses e já gera uma economia de R$ 400 por mês, ou seja, praticamente o valor total que era gasto por mês com a conta de luz.

Já o carro elétrico, comprado em outubro do ano passado, gasta R$ 0,12 para rodar um quilômetro, o equivalente a quase um terço do que é gasto com um veículo a gasolina, considerando o preço mínimo do litro do combustível atualmente em Ponta Grossa (R$ 3,29) e um consumo médio de 10 km/L.

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná trabalha desde março para viabilizar medidas que agilizem a legislação do setor de energias renováveis no estado. O objetivo é criar o Programa Descomplica Industrial, voltado para simplificar a abertura e adequação da legislação de empreendimentos no setor de energias renováveis.

Segundo a pasta, o setor de energia limpa é fundamental para incrementar a atividade industrial na região. O trabalho de destravamento do sistema será baseado ao realizado no setor agropecuário, focando em cinco segmentos de energias renováveis – solar, geotérmica, biomassa, hídrica e eólica. 

A ideia é posicionar o estado no papel de propulsor do crescimento sustentável, disponibilizando aos empreendedores e interessados, ferramentas que desburocratizem os processos de licenciamentos. Segundo a secretaria, o custo com energia gira em torno de 50% da receita das empresas, comprometendo a abertura de novos empreendimentos.

As próximas reuniões ainda não têm data definida devido às medidas de prevenção adotadas pela Secretaria de Estado de Saúde para evitar a propagação do Covit-19. Segundo a secretaria, os técnicos deverão apresentar as propostas para discussão com o setor produtivo e governamentais, tão logo a situação seja normalizada. 

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